Bem-vindos ao
planeta da IDiotice:
Quando os criacionistas fazem previsões saem asneiras como
estas:
- Serão
encontradas estruturas que contêm muitas partes com padrões intrincados
que possuem uma função específica (ex. CSI). – Apesar dos criacionistas afirmarem o contrário desde o início,
os cientistas sabem que tudo isso é compatível com a evolução (e já agora
é muito bem explicado pelos modelos evolutivos que têm sido propostos),
pelo que não se podem diferenciar só por aí as duas hipóteses – só com uma
análise das estruturas é que se pode ficar a saber alguma coisa sobre a
sua origem e isso foi feito e deu bons resultados para o lado da evolução,
uma vez que essa análise das estruturas que têm sido propostas demonstra
que estas evoluíram através de uma série de mutações descritas pelos
cientistas para cada caso estudado, com uma série de etapas identificadas
que conferiam vantagem selectiva – tudo por processos naturais. (Alguns
casos podem ser encontrados no meu velho blog: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/.)
- A
convergência seria rotina. Genes e outras partes funcionais serão
reutilizados em organismos diferentes e não-relacionados.– A convergência
é compatível com a evolução – não dá para distinguir da evolução convergente.
Além disso a convergência molecular não é muito frequente (não é rotina).
É triste. Continuando:
- Formas
de vida com nova informação [novas estruturas] vão aparecer no registo fóssil
repentinamente e sem precursores semelhantes. – Esta pelo menos pode ser testada: novas formas de vida foram
evoluindo gradualmente e com várias formas intermediárias, como nos mostra
o registo fóssil (a radiação do câmbrico é um exemplo e a evolução das
aves é outro).
- Aquilo
a que se chama “DNA lixo” desempenha afinal funções importantes. - O DNA lixo continua a ser lixo e traduz-se
numa maioria do genoma humano e de outros genomas.
Ref.:
- Evoluton News & Views - «A
Response to Questions from a Biology Teacher: How Do We Test Intelligent
Design?», Casey
Luskin (via Sandwalk)
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