À medida que vou tendo conversas na internet, vão-me sendo
feitas perguntas a respeito dos tópicos de genética e evolução, entre outros. As
últimas que me fizeram foram estas*:
1.) P. «Se os seres humanos e os chimpanzés fossem
realmente diferentes em apenas 1% a nível genético, porque razão isso havia de
demonstrar uma ascendência comum? Poderíamos razoavelmente perguntar ao
evolucionista porque razão uma diferença de 1% é considerada evidência poderosa
para a evolução darwinista, e a que ponto é que a comparação deixaria de apoiar
a evolução darwinista? Que tal uma diferença de 2%? 3%? 5%? 10%? Existe aqui
alguma métrica objetiva de falseabilidade (sic)?»
R. Isto não foi uma pergunta foi um batalhão delas. A semelhança genética é um bom indicador de parentesco e tal como era de esperar numa perspectiva evolutiva, a semelhança entre estas duas espécies em geral é maior do que entre o humano e a baleia, por exemplo, apresentamndo grande percentagem de homologia relativamente ao genoma. Acho que isto responde às perguntas, pois descreve (ainda que de modo simplista) o modo como se pensa na biologia evolutiva.
2.) P. «É totalmente natural e lógico que se todas as coisas foram criadas por um Design (sic), elas terão semelhanças e terão os mesmos padrões, qual o problema com isso?»
R. Isto não foi uma pergunta foi um batalhão delas. A semelhança genética é um bom indicador de parentesco e tal como era de esperar numa perspectiva evolutiva, a semelhança entre estas duas espécies em geral é maior do que entre o humano e a baleia, por exemplo, apresentamndo grande percentagem de homologia relativamente ao genoma. Acho que isto responde às perguntas, pois descreve (ainda que de modo simplista) o modo como se pensa na biologia evolutiva.
2.) P. «É totalmente natural e lógico que se todas as coisas foram criadas por um Design (sic), elas terão semelhanças e terão os mesmos padrões, qual o problema com isso?»
R. A esta pergunta eu
respondi com outra pergunta, que nunca foi respondida: “Está a insinuar que o
seu designer misterioso imita processos naturais e padrões de semelhanças e
diferenças resultantes da evolução?”. Agora, sobre hipóteses como essa, ou seja
não testáveis, os leitores deste blog (e do anterior) já sabem o que acontece.
O lugar do lixo é no lixo.
O criacionista que me perguntou isto foi o autor da grande
confusão sobre o genoma humano que eu penso que consegui desfazer - nada mais,
nada menos do que o Francisco Tourinho que agora diz que não nega a evolução
mas que acha que estruturas/sistemas irredutivelmente complexos foram obra do
seu deus. Santa ignorância.
* Nota: a conversa original pode ser lida aqui: http://www.blogger.com/comment.g?blogID=6103548286498383937&postID=5529209185578618928
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