quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tretas dos cristãos (parte III)

MAUS ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Há uns dias deparei-me com alguns vídeos destinados a demolir alguns argumentos cristãos. Vi os vídeos e resolvi divulgá-los no blog porque os achei bastante claros e fáceis de compreender. O primeiro é sobre o argumento do "fine-tuning" do universo  - que se baseia a improbabilidade de um universo como o nosso - e o centro da discussão é o facto do William Lane Craig ter afirmado que seria mais provável um universo de cérebros em (absurdo) do que neste universo, portanto a hipótese do "acaso" não é uma boa explicação, sendo portanto preferível a hipótese do design. Isto é claramente uma falsa dicotomia e além disso, se existirem universos suficientes no multiverso para cobrirem cada uma das possibilidades, então a existência até do universo mais raro seria possível e até inevitável, não sendo necessário invocar um designer, mesmo que as duas hipóteses consideradas por Craig fossem as únicas possíveis.  
O segundo vídeo centra-se no velho argumento dos cristão de que ao admitir as leis da lógica e da física, os ateus estão a admitir deus, pois estas só podem vir de deus. Ainda que as leis tenham sido criadas por deus, isso não resolve a questão de que um humano as possa usar ou não bem. E as leis da física são descritivas e não prescritivas (o que não significa que nós não possamos aplicar as nossas descrições de um modo prescritivo.) Quanto ás leis da lógica, estas existem porque os humanos existem e não porque deus existe. 
Aqui estão os vídeos: 






Actualização:

Para visualizar o meu comentário sobre este assunto no "Pharyngula" deve-se aceder ao seguinte endereço:


http://freethoughtblogs.com/pharyngula/2013/12/16/but-mr-craig/comment-page-1/#comment-726950.

Para visualizar o texto do Dr. P. Z. Myers («But Mr. Craig...!»):

http://freethoughtblogs.com/pharyngula/2013/12/16/but-mr-craig/comment-page-1/

Devem também ser vistas as actualizações no texto «Destruindo o argumento cosmológico (parte II)»  

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