segunda-feira, 3 de novembro de 2014

História da Psicologia e Charles Darwin

Hoje, em História da Psicologia, um dos assuntos abordados foi o começo do behaviourismo, da psicologia animal e da psicologia comparada como estudo científico, incluindo o que motivou os cientistas a debruçarem-se sobre o comportamento animal. Os animais eram vistos praticamente como robôs, sem mente, sem algo análogo às capacidades mentais humanas. A possibilidade de que isso não fosse verdade foi levada a sério por influência da perspectiva evolutiva de Darwin - de que os humanos não eram fundamentalmente diferentes dos animais (aliás, nós somos animais); não havia uma linhagem separada só de humanos, não ocupávamos nenhum lugar especial na criação. 
Agora, ao observarmos os criacionistas, verificamos que afirmações como esta vão surgindo: "não sei de nenhum facto [ ou "facto biológico"] que precisasse da teoria da evolução para ser descoberto" (podem visitar o "Darwinismo" para exemplo concretos). Uma das descobertas foi o reflexo condicionado como mecanismo de aprendizagem - em cães, por exemplo, e, se modo semelhante, em humanos. Aí está um facto que não saberíamos se não fosse a teoria da evolução, versão darwiniana. E, se por "facto biológico" se entender "relativo aos seres vivos", um facto biológico. 

                                         

Os criacionistas usam computadores, electricidade, vão ao psicólogo, ao médico, ao veterinário... usam o que advém da aplicação do conhecimento científico, mas negam o conhecimento científico quando lhes convém. Espertos! 

Sem comentários:

Enviar um comentário