domingo, 8 de fevereiro de 2015

Evolucionismo Teísta (mais propriamente, os disparates dos evolucionistas teístas)


O conhecido paleobiólogo Simon Conway Morris, que na verdade é mais um doidinho a dizer que a evolução (convergente, neste caso) prova que deus existe, publicou um livro sobre o assunto há uns tempos e agora voltou a publicar outro em que volta a insistir nos mesmos disparates, apesar das críticas que recebeu de outros biólogos, incluindo o professor Jerry A. Coyne da Universidade de Washington. Céus! O cristianismo desta gente é resistente a tudo. Segundo ele (Morris), a evolução convergente prova a existência de deus porque a evolução humana (ou pelo menos de algo parecido com humanos é inevitável).
Bem, evidentemente, que não, não prova. E a evolução humana não é inevitável coisa nenhuma - resumindo, a ocupação de nichos não é inevitável e é preciso ter em conta que não tínhamos análogos em mais lado nenhum, excepto África. 
Um excerto da Crítica do professor Coyne sobre os verdadeiros motivos do Simon Conway Morris para escrever e publicar tal disparate: 

«Miller and Giberson are forced to this view for a simple reason. If we cannot prove that humanoid evolution was inevitable, then the reconciliation of evolution and Christianity collapses. For if we really were the special object of God’s creation, our evolution could not have been left to chance. (It may not be irrelevant that although the Catholic Church accepts most of Darwinism, it makes an official exception for the evolution of Homo sapiens, whose soul is said to have been created by God and inserted at some point into the human lineage.)»

E aí têm. É mesmo porque é isso que as evidências lhe "dizem"? Não, claro que não. Com os cristãos nunca é.
Bem, pelo menos não é criacionista. Menos mal. Era só o que faltava. 

1 comentário:

  1. Gostaria qeu publicasse um texto criticando Dawkins por cometer o mesmo erros do criticado nesse artigo, mas o de dizer que o evolucionismo prova a não existência de Deus, como fez em seu livro Deus um delírio e que recebeu crítica de vários biólogos, entre eles Michael Ruse.

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