quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Outra vez o Adalberto ( e a sociopatia)

Ok, o Adalberto Felipe (céus!) voltou. Ao "Darwinismo". Não se fez homem - e eu começo até a questionar se ele é mesmo um homem ou um garoto de 13 ou 14 anos (é que ele não compreende, ou pelo menos não parece compreender normas básicas de comunicação e interacção). 
Aqui vai o porquê: 

«[Adalberto:]  Normalmente o que eu coloco no blog é uma extensão do que eu abordo aqui – às vezes não passa é na moderação (embora haja excepções – não é todos os dias que se tem paciência para aturar criacionistas). E se eu vou criticar o blog de outra pessoa ou o faço no meu próprio espaço (geralmente com o conhecimento da pessoa) ou então faço-o no blog dessa pessoa, não vou falar dela criticando-a nos blogs dos outros (ainda por cima sem me dirigir pessoalmente a ela, falando na 3ª pessoa e levantando falsas acusações). [O que eu escrevi na minha resposta que ele não lera anteriormente]

O malabarismo intelectual que os ateus chegam a fazer é incrível. Referir a uma pessoa em terceira é referir-se a uma pessoa em terceira pessoa. Não importa se é em blogue ou em comentário… é referir-se. Se você faz isso, eu posso fazer também e os meios não importam. Além do mais, isso aqui é internet e é claro que as pessoas podem falar a parte de você, seja em blogues ou comentários. » 
Não, não é a mesma coisa, Adalberto. O mais normal é isso acontecer quando é num post. E normalmente não é levado a mal (já me fizeram isso e eu não fiquei minimamente chateada, até achei giro que os meus comentários dessem direito a um post). Agora, quando é num comentário, onde é suposto ser uma troca mais directa pode perfeitamente ser visto como má educação (é como falar com uma pessoa numa sala de estar como se ela não estivesse ali a a ouvir). Se estiver a ser sincero, é porque não se apercebeu da diferença e é possível que não veja isto como falta de educação. Foi assim que eu o vi, e mantenho que, para mim, não é a melhor maneira de comunicar numa caixa de comentários. Agora, uma pergunta honesta: Que idade tem, Adalberto? 


« [Continua o Adalberto:]Eu mereço no mínimo um pedido de desculpas
Não, não merece, pelo que você fez, só se reconhecer seus exageros, mas não posso negar uma coisa: parece que você ficou ofendida pelo que fiz, o que não precisava, Maria Teodósio. Não fique agitada assim não, pois como falei, isso é internet e sempre vai ter este ou aquele comentário, positivo ou negativo e quando você posta algo, isso se torna público e as pessoas podem fazer comentários do que é postado sim em outros blogues ou por comentários, querendo ou não.» 


Habituada a comentários negativos (e positivos também) estou eu. E sim, sei que podem aparecer comentários ao que eu escrevo noutros lados. Isso não implica que eu não seja pelo menos avisada de que isso acontece (caso contrário, pode ser tido como cobardia), ou que os comentários não apareçam também no meu blog, para eu ter mais hipótese de responder, caso não veja o comentário noutro lado (basta uma vez, que eu assim já sei que normalmente essa pessoa vai mais provavelmente fazê-lo). Ok? E, como eu já disse, falar na terceira pessoa numa caixa de comentários é análogo a, numa sala de estar, falar de alguém que está a ouvir na terceira pessoa como se ele não estivesse ali - isto assumindo que o comentário fosse para eu ler. Por estarmos na internet, não quer dizer que descuremos totalmente estas coisas básicas que são norma no nosso dia a dia. O pedido de desculpa que eu acho que mereço era por causa, sobretudo, disto. Quanto, ao resto, o pior foi mentir descaradamente (ou pelo menos, eu interpretei certas coisas que disse sobre mim como tal - por exemplo, deu a entender que eu escrevia no meu blog porque não queria ser "refutada" e isso é falso e se era essa a sua verdadeira opinião, devia ter-me pedido esclarecimento em vez de me denegrir com especulações infundadas da maneira mais pública e mal-educada que podia). 

No outro comentário, o Adalberto perguntou:  «Quais são as falsas acusações que levantei contra você? Quais? Mostre!! Estou no aguardo!» - Veja um exemplo acima. 


Depois de ter dito que eu não merecia um pedido de desculpa, o Adalberto, escreve o seguinte: «Portanto, se você realmente ficou ofendida (e não era essa a minha intenção), te peço as mais sinceras desculpas, pois aí você merece sim, viu? Mas reconheça certos exageros que existem por parte dos ateus também e que na internet, querendo ou não, coisas assim acontecem. » - Ah, então o Adalberto só pediu desculpa porque eu estava "ofendida" (mais indignada do que ofendida, talvez, no sentido de que acho que mereço melhor tratamento). Não, Adalberto, não é essa a razão pela qual me deve um pedido de desculpa, mas sim porque disse e fez asneira, e eu mereço melhor tratamento. Não porque eu fiquei "ofendida". Como tal, o "pedido de desculpa" não é aceite. 


E continua: 

«Levanto as questões que eu quiser no meu blog – sou senhora de o fazer.
Levanto os comentários que eu quiser pela internet – sou senhor de os fazer.» - Já abordei esse assunto: pode levantar as questões que quiser (assim como eu posso), mas pelo menos avise, facilite em termos de hipótese de responder e seja educado (não fez nenhuma destas coisas).  

«Já estudei. Quanto a Dawkins, que ele faça urgentemente essa entrevista mesmo, pelas péssimas atitudes dele que demonstram evidências de sociopatia… e boa sorte ao mostrar que o autor do texto não está informado sobre o assunto e refutar o Luciano Ayan.» - Já refutei a ideia de que o Dawkins é sociopata, partindo do que sabemos dele (quanto ao que o Dawkins disse ou não disse pontualmente e se correcto ou não, isso não me interessa). Ironicamente, fiz isso num dos meus textos que mencionou (e deixou o link) no "Darwinismo" - como já disse, com o que sabemos não podemos dar mais de 10 (se não me engano, pois estou a escrever de cabeça) ao Dawkins, num teste psicológico em que tem que se ter pelo menos 30 pontos para se ser diagnosticado e no mínimo 20 para se considerar que a pessoa tem tendências psicopáticas moderadas - a PCLR-R, elaborada pelo Dr. Robert Hare a partir de observações em criminosos violentos e mais tarde adaptada para testar possíveis psicopatas não criminosos. Já estudou? Não parece. 

«Ah, sim, mas você curiosamente não deve ter visto o texto e nem se perguntou o que levou até um ateu a chamá-lo disso» - Sim, sim eu li o texto e só pelo começo, vi logo que o autor estava a usar retórica no título e não sabe sequer caracterizar um transtorno de personalidade, achando que este pode aparecer assim sem mais nem menos num adulto por causa de algo como o humanismo. Absurdo - os transtornos de personalidade começam a dar sinais na infância e se ninguém fizer com que as coisas mudem, vai continuar para a idade adulta. E quanto ao que o levou a chamar sociopata ao Dawkins, é claro - é uma questão política e provavelmente também de ignorância, como demonstrado acima.

«“Aliás, eu já tinha dado com isso há já bastante tempo e tive que pesquisar Dawkins + Sociopata para lá chegar – está-me cá a parecer que queria algo que confirmasse as suas crenças ou, pelo menos, suspeitas – e assim, escolheu aquele site; é o que encaixa melhor).” E curiosamente, nem refutou nada, só está abalada com isso… e não é algo que confirma minhas crenças e sim as evidências da péssima atitude de Dawkins e o site, é relevante, mas sim o argumento.» - Refutei a ideia de que Dawkins é sociopata isso chega-me (e fi-lo num texto para o qual, ironicamente, indicou o link). E... "abalada com isso"? Nem pó!

«“Isso refere-se mais a certas parvoíces que eles dizem e fazem e não necessariamente à presença de patologia.
Já vi e muito o mesmo em ateus também, mas nem por isso vou chamá-los assim.» - Outros o fazem (e muitas vezes até estão errados). 
«Também tenho muita experiência de vida em relação aos ateus e já vi muitos falando bobagens e pagando mico, posso começar a fazer o mesmo também?» - O quê? Escrever textos em que faça uso da sua experiência de vida para criticar determinado grupo? Claro! Mas quando pedido esclarecimento deve, como eu fiz afirmar que é de acordo com a sua experiência e podem não ser todos assim. 

«“Se entretanto não ganhar decência e não deixar de postar comentários sobre mim e o que eu escrevo em blogs de outros (onde sabe que tem as costas quentes), esta será a última troca directa de comentários.Não desejo isso, mas por um lado isso também depende de você e o que for falado lá no seu blogue, porque senão, continuarei falando aqui também, não importa o que você falar ou reclamar.» - Ah, aqui está outro dos problemas com o seu comportamento e atitude, é que aí está protegido pela moderação e você sabe que está resguardado. Além disso... Isso uma ameaça? Um ultimato? Que é isso? Nem se atreva a ameaçar-me ou a pôr-me ultimatos ou a fazer quaisquer tipos de aviso sobre "retaliações"...

« Nota: Doido não é termo clínico (sabia?).
Mas é um termo que sempre foi usado para referir-se a pessoas com um comportamento fora do normal ou com problemas mentais (sabia?).» - E não só (sabia?). 

«“E continua o Adalberto Felipe (que raio de nome) a postar comentários sobre mim e o meu blog no “darwinismo”.
Que começo de postagem ótima!! Sobrou até para meu nome que tem tudo a ver com o assunto! Nunca imaginei que “o raio do meu nome” refutasse tudo o que disse porque Teodósio é um nome muuuuuiito lindo. »
- Os nomes de família não são para ser bonitos (aliás, muitas vezes não são), e normalmente não é por esses que somos conhecidos no dia a dia, portanto , não tenho razões para me preocupar com isso. Já os nomes próprios, é por eles que, por costume, nos conhecem... E, céus! Que raio de nome é Adalberto? (Não espere melhor tratamento - espere até pior, enquanto não pedir desculpas em condições, publicamente, tal como me me denegriu, e pelas razões certas (*)

«Depois de uma dessa eu fui totalmente refutado [Na verdade, foi, até num post que você próprio referiu, antes de proclamar aos quatro ventos que outra pessoa - o Dawkins é um sociopata], esmagado e humilhado. :(
Nunca pensei que sofreria uma humilhação tão grande na minha vida. Acho que vou me suicidar.
Pronto. Suicidei.
RIP Adalberto “raio de nome” Felipe
(só que não)» - Que pena que não. Seria menos um ignorante mal-educado, com mania que é gente e que nem sequer é capaz de reconhecer e admitir que errou, crescer, fazer-se homem e pedir desculpa como deve ser. Miséria.  


Ah, mais uma coisa: 

«[Adalberto:] Quando fiz esse comentário, o seu não tinha sido aprovado, aí, achei que você não tinha respondido.» - No meu post eu afirmei claramente que tinha respondido (e não apenas uma vez), por aí podia ter visto logo o que se passava com a moderação. Não tem qualquer desculpa. Foi desonesto, ou, pelo menos, nem sequer considerou outra hipótese o suficiente para ler cuidadosamente de modo a verificar se o que achava era verdade. Admita em vez de dar desculpas. Cresça e apareça. 

* Nota: Não é necessário, para se pedir desculpa que se sinta qualquer tipo de emoção negativa forte (reconheço que cada um pode ter limitações emocionais e individuais) - só é necessário reconhecer e admitir que se errou, que se foi mal educado, etc, que isso não é maneira correcta de se interagir com os outros (e que a pessoa não fez nada que merecesse isso).

P.S.: Se considerarmos que o Dawkins é mentiroso - e esse parece ser o centro do argumento do texto que o Adalberto indicou - algo que, por agora não me interessa avaliar, o máximo de pontuação que ele pode ter é 12/ 40. 12! Quando devia ter 30 para ser diagnosticado. 

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