quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Lidar com as diferenças

Agora mesmo deparei-me com isto:

«In 1980, researcher Lois Raynor studied adopted adults and their adoptive parents and reported her findings in The Adopted Child Comes of Age. She found that the more they saw themselves as similar to each other, the happier they were. For example,
- Of adopted adults who said they were “very much like” their adoptive parents, 97 percent said their adoption experience was satisfactory.
- Of adopted adults who said they were “unlike” their adoptive parents, 52 percent said their adoption experience was satisfactory.
- Of those adoptive parents who thought their adopted children were “like” them in appearance, interests, intelligence, or personality, 97 percent were happy with the adoption experience.
- Of those adoptive parents who thought their adopted children were “unlike” them in appearance, interests, intelligence, or personality, 62 percent were happy with the adoption experience.»

Sim, é difícil tratar como filho alguém que percebemos como muito diferente de nós (e que, provavelmente, é, uma vez que nem sempre os filhos biológicos são semelhantes na maioria dos aspectos, e, muito menos é de esperar que  um filho adoptivo o seja). Mesmo que haja selecção de acordo com as características físicas dos próprios pais adoptivos (uma espécie de selecção por parentesco), é de esperar que sejam diferentes em muitos aspectos (psicológicos) muito mais importantes para as relações familiares. Podemos acabar por dar menos atenção à criança, o que certamente não vai ajudar nada a que se desenvolvam concordância ou semelhanças, quer em gostos, quer em expressividade e interesses. Mas devemos lembrar-nos que, se fazemos escolhas, temos que ponderar, pois algumas são definitivas.

Nota: Ver: "FamilyEducation" - http://life.familyeducation.com/adoption/adoptive-parents/45804.html#ixzz3LcbsCiGT

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